Queria derramar o meu ser, em uma onda violenta;
descontrolada, visceral, passional, intelectual, sexual,
vinda de dentro, vinda do interior.
Em uma expressão humana, angelical, teatral, animal:
espírito, mente e carne.
Que o suor dessece, os cabelos despenteassem enrolassem, o corpo doesse e a voz falhasse num grande frenesi de depressão e êxtase:
saboroso, doloroso.
E que todos dissessem:”Essa é a real expressão do artista!!”
E morrer...
Que fosse possível morrer de arte,
esgotada extasiada ...
pelo menos uma vez que fosse,
nessa vida.
Ai sim, eu diria:
“Eu realmente vivi!!”
por Chris Elly
Nenhum comentário:
Postar um comentário